Fotos: André Nicolau/Revista VIP
Fernanda Paes Leme, gata todo dia
Uma das mulheres mais desejadas do país, exatamente do jeito
que é: linda, leve, sexy e sem frescura nenhuma!
Por Da Redação
E lá se foram 11 anos. Quando Fernanda Paes Leme posou pela
primeira vez para a VIP, em 2003.
Havia uma guerra no Iraque, Lula tinha acabado de assumir a
Presidência e todo mundo só falava no beijo triplo e ao vivo pela TV entre
Madonna, Britney Spears e Christina Aguilera.
Sabe-se lá se vivemos num mundo melhor desde então, mas uma
coisa é certa – está aí o ensaio para confirmar: Fernandinha (é difícil
resistir ao diminutivo carinhoso, né?) nunca esteve tão gata e tão bem.
“Tô mais leve, saca?” Sacamos. Boa parte disso, diz
ela, veio do fato de ter aceitado os 30 anos de boa, sem drama.
“A gente fica mais dona de si, sem tanta expectativa. Passou
aquela Síndrome de Peter Pan dos 20 e poucos anos. Se bem que fiquei mais
seletiva e isso é chato”, diz, rindo, ela que está solteira há um ano e divide
o apartamento à beira-mar na Barra da Tijuca com Google, uma border collie
impossível.
Isso quer dizer que ferrou geral para os caras e está cada
vez mais difícil chegar junto da inigualável Fernanda Paes Leme? Que nada.
“Comigo não tem essa de ficha técnica para cumprir, tem que
rolar um encontro de gente querendo a mesma coisa, que seja divertido. Se o
cara tiver tanquinho é lucro [risos], mas isso não me importa.”
Eles é que costumam se importar, ficam cheios de dedos.
Difícil aguentar o rojão. Pudera: uma mulher linda, famosa, com grana,
independente e que não precisa de homem para nada.
Mas, se rolar impasse, não é ela quem vai empacar: os caras
não vêm? “Vou até eles.”
No flerte, Fernanda parte para o ataque, mas diz que num
esquema mais “soft power”. “Sutilmente”, entrega.
O que é ser sutil nesse caso?
“Não vem com essa pergunta, não vou entregar minhas armas”,
ela repele. Insisto.
“É fazer de um jeito que só o cara perceba.” Mas só ele – e,
conta, já viu muito marmanjo assustado.
Mas pense bem, olhe direito, como diabos é que se reage
naturalmente a uma mulher dessas te dando mole?
Nesse jogo de mostra e esconde ajuda bastante dominar um
ofício que tem muito de dissimulação, coisa que ela vem afinando desde os 15
anos, quando ainda era só a filha de um narrador esportivo famoso (Álvaro
José), começando a carreira no seriado Sandy & Junior.
A adolescente linda e meio desengonçada daquela época conta
hoje 15 novelas no currículo, quatro filmes (está filmando o quinto) e desde o
mês passado uma nova empreitada, como apresentadora do Superstar, uma das
apostas da Globo neste ano.
Chegou longe.
Fernanda virou celebridade – tem quase 3 milhões de
seguidores no Twitter –, mas sem os cacoetes dessa fauna de egos e micos
gigantescos.
Não tem botox, não fez plástica nem lipo, não pôs peito, é
tudo dela e cuidado com moderação. “Malhar não é minha prioridade. Imagina, não
quero dar dica de nada, nem ser exemplo para ninguém por causa disso. Tô de
boa!”
Se for exemplo, deseja ela, que seja pelo futebol que curte
(é são-paulina doente), pelo monte de palavrão que fala enquanto assiste aos
jogos, pelo jeito despachado que vai à praia, sem se preocupar com paparazzo
nenhum, e pela carreira que construiu com muito trabalho.
“O lance é ser normal, não tem nada mais caído do que fazer
tipo, né?” É mesmo? “Sim, e os caras percebem. Eles até se submetem a isso, mas
logo vazam.”
Por normal, leia-se ser assim exatamente como neste ensaio,
sem nenhuma frescura, à vontade, sem muita maquiagem, com os cabelos
soltos, se esparramando preguiçosa e sexy numa cama macia, como se esperasse
alguém chegar com o café da manhã.
Esse alguém pode ser você, caro leitor, porque Fernanda é
quem diz: “Não quero ser a sarada, a gostosa, eu quero ser acessível”.
Calhou de ela ser tudo de uma vez só.
Estilo: Juliano Pessoa e Zuel Ferreira
Fotos: André Nicolau
Texto: Rodrigo Levino
*Ensaio originalmente publicado na edição 350 da revista
VIP.
Texto e imagens reproduzidos do site: vip.abril.com.br
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