Fotos: Yuri Sardenberg
Publicado originalmente no site da revista VIP, em 18/09/2015
Dani Suzuki, o sol que nos aquece
Dani Suzuki não é uma mulher comum. Mas não só pelos motivos
que você confere nestas imagens
Por Pedro Só.
Mais alta do que muitos imaginam (1,65 metro), corpo forjado
pelo balé clássico, Daniele Suzuki tem uma voz ligeiramente rouca e grave que
parece contrastar com a graça e leveza de seus movimentos. É com essa sutil
dissonância que ela lembra como ficou à vontade nas fotos que você está vendo
aqui, com especial predileção pela parte molhada: “Foi diferente. Embaixo
d’água, então, tudo fica mais climático”.
O charme raro de garota carioca com traços japoneses passou
incólume por três décadas de biquíni sob o sol. E com sensíveis ganhos no
intangível. “Me sinto melhor agora do que aos 20, aos 28 ou 29… Com a minha idade, uma mulher tem mais
segurança do que é, mais segurança do que ela quer”, disse na época com 37
anos.
O corpo também se beneficiou dos efeitos de muita capoeira,
dança e, em especial, ioga acrobática, praticada em temperatura elevada – e
que, portanto, exige maior condicionamento.
Foi longe aquela gatinha que vendia sanduíche natural entre
a rapaziada alternativa do Posto 9, em Ipanema, para custear os estudos de
desenho industrial na PUC. Superou dificuldades financeiras após o divórcio dos
pais e soube aproveitar a oportunidade nos primeiros anos do seriado Malhação,
na TV Globo. A partir daí fez carreira sólida como atriz e apresentadora,
casou, tornou-se mãe, descasou, fez curso de cinema em Nova York, virou diretora
de curtas…
Dani não disfarça o tesão pelo trabalho por trás das
câmeras. Suas experiências antropológicas e as viagens dos quatro anos em que
comandou o programa Tribos, no Multishow, virou livro e ela publicou também um
livro infantil baseado nas histórias contadas pelo filho, Kauai. “Cada vez mais
quero trabalhar com isso”, diz a atriz que também já produziu um curta escrito
e dirigido por ela com trilha sonora composta pela amiga Maria Gadú.
O surfe, esporte em que iniciou já adulta, na Barra e na
Prainha, com farta documentação por parte dos paparazzi, lamenta não poder
praticar tanto. “Depois que tive o Kauai, não pude dar muita sequência. Hoje
prefiro o mar da Praia da Macumba, mais tranquilo.”
Sem inibições para tirar a roupa em trabalhos como atriz ou
sessões de foto, Dani conta que não pretende posar em ensaios mais explícitos.
“Porque não preciso. Fico nua no estúdio em poses que não mostram tudo, numa boa.
Se for no clima deste ensaio, curto bastante.” Os fãs podem aguardar novos
mergulhos com o mesmo magnetismo. “Ainda quero viver muita coisa.”
Texto e imagens reproduzidos do site: vip.abril.com.br
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