sexta-feira, 2 de junho de 2017

Crianças que dividem o celular com os amiguinhos são mais felizes.

Crianças brincando com celulares e tablets.
Foto: iStock/Getty Images.

Publicado originalmente no site da revista Veja, em 1 de  junho de 2017.

Crianças que dividem o celular com os amiguinhos são mais felizes.

Pesquisa afirma que crianças que compartilham voluntariamente seus brinquedos são mais alegres que aqueles que não fazem o mesmo.

Por Carla Monteiro.  

Com o avanço da tecnologia a distração das crianças mudou. Se anos atrás as brincadeiras coletivas prevaleciam, hoje o público infantil conta com um vasto mercado de diversão individual: celulares, tablets, games; todas distrações para brincar sozinho, sem dividir com os coleguinhas. Porém, será que eles estão, de fato, felizes com esse novo modo de diversão? Pesquisadores das universidades de Pequim (China) e Iowa (EUA) acreditam que não.

Os cientistas afirmam que crianças que dividem voluntariamente seus brinquedos com os amiguinhos são mais felizes que aqueles que são obrigados a compartilhar, ou que simplesmente não o fazem. O artigo foi publicado na quarta (31) no periódico científico Frontier Psychology.

Ao todo, 139 crianças entre 3 e 5 anos de idade participaram da pesquisa. Os cientistas, durante o estudo, analisaram e compararam as expressões faciais dos pequenos (riso, choro, seriedade) durante duas situações diferentes. Na primeira delas, os garotos e garotas dividiram seus brinquedos voluntariamente com os coleguinhas; na segunda ocasião, eles eram obrigados a compartilhar.

O grupo observou, então, que quando são obrigados, os pequenos compartilham muito mais seus brinquedos, porém, eles não ficam muito contentes. Porém, quando as crianças dividem seus itens de maneira voluntária, sem que ninguém peça, eles demonstram felicidade.

Para os cientistas, além de examinar como a generosidade leva à alegria, a pesquisa fornece informações importantes de como funciona a psicologia da criança quando o assunto é compartilhar e dividir seus pertences. Dessa forma, pais e educadores poderão desenvolver a estratégia correta para ensinarem a seus filhos tais valores.

Texto e imagem reproduzidos do site: veja.abril.com.br

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