Publicado originalmente no site da revista VIP, em 20 out 2017
Paolla Oliveira, a mulher mais sexy do mundo
No primeiro ensaio que faz na vida para uma revista masculina,
Paolla Oliveira mostra por que o título das 100 + é MUITO mais do que justo e
merecido
Por Renato Krausz
A equipe da VIP que acompanhou as fotos da grande campeã das
100+ de 2013 no Rio de Janeiro voltou para São Paulo um tanto impressionada e
até um pouco sem palavras por ter presenciado um conjunto de coisas dando
certo ao mesmo tempo, criando uma dessas situações em que no fim do dia, ainda
meio extasiado, você se pergunta: “Foi assim mesmo?”.
Comecemos pelas coisas mais secundárias. Em primeiro lugar,
pela praia em que o negócio aconteceu, a paradisíaca e curtíssima extensão do
litoral carioca que se situa em frente ao hotel Sheraton, no Leblon. Em
segundo, pelo clima, um dia ensolarado, sem nuvens, com raios oblíquos de sol
realçando o brilho da areia fina.
E, finalmente, pela mulher, Paolla Oliveira, e por tudo o
que isso significa: por ser a mais deslumbrante do mundo na (muito acertada)
opinião dos leitores que votaram em massa nesta eleição; por ser perfeita de um
jeito desconcertante, desde as linhas simétricas do rosto até o formato
arredondado das unhas dos pés.
Por ser uma mulher que sabe exatamente o que quer – estamos
num ensaio fotográfico, e ela tem sempre certeza do que gosta ou desgosta, da
roupa que lhe cai bem ou mal, do ângulo em que sai melhor ou pior, e vai
conduzindo isso de um jeito tão educado, com um sorriso tão doce, como se mais
do que em qualquer outra pessoa do mundo nela pudessem coexistir doses
idênticas de assertividade, meiguice, humildade e convicção.
Paolla é a 12ª mulher a ocupar o posto de mais sexy do mundo
na eleição mais inebriante do país, que acaba de completar 15 anos e 16
disputadíssimas edições. Esta é a sua sétima participação na
lista.
Temos mais estatísticas aqui: Paolla tem 326 pontos e está
em 74º lugar na classificação geral que computa todas as 475 mulheres que já
figuraram ao menos uma vez entre as 100 desde 1998. É uma das 28 paulistas e
uma das 61 atrizes que foram eleitas este ano. Aos 31 anos, é a terceira mais
velha ganhadora do título, atrás de Juliana Paes em 2012, com 33 anos, e de
Deborah Secco em 2011, com 32.
Números e prêmios são importantes, mas Paolla é muito mais
do que isso. Mesmo o título de “mais sexy” é pouco. Lisonjeada, ela vê a coisa
toda como resultado de um ano muito produtivo, com bastante exposição e um
gratificante reconhecimento profissional.
Mas nós vemos como a materialização de um sonho coletivo que
há anos permeia a cabeça do brasileiro em geral e do leitor de VIP em
particular e coloca Paolla lá em cima no ranking das mulheres mais desejadas do
país e também no das mais pedidas para nossa capa.
A sensualidade, para Paolla, está ligada à energia e à
potência da vida. Está ligada ao fato de interpretar uma garota pelo menos dez
anos mais jovem (a Paloma, de Amor à Vida) que depois cresce e vira mãe de uma
pré-adolescente. Ou seja, tem tudo a ver com a capacidade de abrigar tantas
mulheres diferentes dentro de si, seja na pessoa jurídica (as personagens),
seja na física (a atriz).
E é importante frisar: não conhecemos muitas atrizes que
possuem o dom de misturar tão sutilmente essas pessoas como Paolla faz.
Colocando, como ela diz, uma pitada de maldade nas suas mocinhas ou uma
dosezinha de bom coração em sua única vilã. Ou ainda, na nossa visão, pondo
algo de enlouquecedor em suas personagens mais sensuais, como na Paula do filme
Entre Lençóis, de 2008.
Formada em fisioterapia, a atriz estreou na Globo na
novela Belíssima. Difícil imaginar um começo melhor. Suas colegas de
elenco eram Fernanda Montenegro, Glória Pires, Irene Ravache, Cláudia Abreu e
Cláudia Raia. Paolla diz ter bebido em todas as fontes e aprendido muito com
cada ator ou autor que já trabalhou até hoje.
Tem consciência da própria beleza e talento suficiente para
não ser dependente dela. Suas principais referências são Meryl Streep e Kate
Winslet, mulheres camaleoas que, na opinião de Paola, se impõem pelo poder de
se transformar, e não pelo de polemizar. As polêmicas são, diz ela, o ônus da
superexposição. Paolla considera isso natural, mas nada agradável, e admite
fazer tudo para se resguardar.
Tanto que, após um ano profícuo como este – e ainda coroado
pelo título de mulher mais estonteante do mundo –, apesar de amar o Brasil e
ter um carinho muito acima da média pelo público (na praia com a VIP, ela
atendeu a cada pedido de foto de fã de uma forma encantadora), quando acabar a
novela e só conseguir pensar em férias, ela cogita viajar para fora do país.
“Desde que não seja um lugar muito frio”, me conta.
Fotos: Alê de Souza
Estilo: Juliano Pessoa e Zuel Ferreira.
Texto e imagens reproduzidos do site: vip.abril.com.br
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