quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Não existe russa como a modelo Irina Shayk




Fotos: David Roemer.

Publicado em: 14/07/2014 ˑ Categorias: Capas, Mulheres de Status 

IRINA SHAYK

Não existe russa como a modelo Irina Shayk, e aqui estamos nós e Cristiano Ronaldo, só nós, com o privilégio de testemunhar essa deliciosa verdade

Por Nirlando Beirão.

Irina Shayk, nascida Shaykhislamova, fez parte daquela revoada de beldades russas que, de uns dez anos para cá, não mais que isso, exibindo despudoradamente o estardalhaço apimentado de sua beleza, atropelaram as passarelas, invadiram os editoriais de moda, conquistaram as capas de revista e chacoalharam a fantasia mais devassa da rapaziada.

Do ponto de vista da imagem lasciva, vocês sabem, as russas são as brasileiras da Europa: lindas, diabolicamente sensuais, despidas de qualquer preconceito, capazes de se incendiar de libido ao primeiro toque, ao mais leve sussurro ao pé do ouvido. Não é exagero: desde que esqueceu a bomba atômica, ao final da Guerra Fria, a Rússia de Putin aderiu à Guerra Quente e se especializou em detonar pelo mundo afora torpedos eróticos capazes de devastações ainda maiores.

Vamos lá, vocês devem se lembrar: Natalia Vodianova, Sasha Pivovarova, Nathalia Poly, Valentina Zelyaeva, Vera Brezhneva, Ravshana Kurkova… (ei, o que você está fazendo aí que ainda não foi correndo para o Google Images?). Só que, muito além do baticundum das passarelas, as russas ainda faziam estrago em outros territórios. Estão aí as tenistas Anna Kournikova e Maria Sharapova que não nos deixam mentir. A Kournikova parece ter um demônio libertino dentro dela, enquanto a Sharapova, aquela lindeza toda, ainda sugere um distanciamento meio glacial, meio siberiano, ou então é porque sucumbiu àquele travo puritano de sua nova cidadania americana. Um dia, quem sabe, livre enfim de todas as amarras, a Sharapova há de ilustrar as páginas centrais desta nossa Status.


De todo modo, não existe russa como Irina Shayk, e aqui estamos nós, vocês, eu e o Cristiano Ronaldo, só nós, com o privilégio de testemunhar essa deliciosa verdade. Bem, a intimidade dela com o esporte vem desde 2007, quando ela ingressou naquele dream team da edição anual de praia da Sports Illustrated. Quando ganhou a capa da edição de 2011, já andava de namoro com o CR7. Por mais que o craque do Real Madrid tente pegar carona em suas fotos, como na recente Vogue España, Irina tem luz própria e carreira de sucesso.

Ser, por exemplo, exclusiva da provocativa grife de lingerie Intimissi só aconteceu porque ela não tem nada da loirice gelada de certas tops germânicas, e a gente facilmente adivinharia, em sua pele de azeitona, num contraste chocante com os olhos verdes de cristal, uma magnética italiana da Sicília, daquelas capazes de promover a paz – ou, ao contrário, acirrar os ânimos – entre coléricas facções mafiosas. E essa boca, gente? Isso não é uma boca, é um atentado ao pudor, um escândalo público. Aos 28 anos, Irina começa a abrir uma nova avenida para desfilar sua beleza de deusa grega. No cinema e, bem a propósito, contracenando com Dwayne The Rock Johnson, lenda viva do vale-tudo, numa alegoria mitológica de berros, monstros e músculos com o título de Hércules. Ela faz Mégara, a primeira mulher do herói.

Craques de futebol têm hoje o status de ídolos pop, assim como as tops das passarelas, identificando-se uns e outras com as glórias e as agruras de uma carreira meteórica, que exige tudo do corpo e que pode ter data certa para acabar. Estrela atrai estrela, é a lei da astronomia das celebrities. De tal forma que as divas da moda estão agora dispensadas de buscar o futuro estável junto a xeques de turbante e milionários colecionadores de arte – e de beldades. Irina é o jeito Status de ver a Copa. Irina, integralmente bela, esfuziantemente jovem, saborosamente nua. E sem o estorvo do papagaio de pirata.

Texto e imagens reproduzidos do site: revistastatus.com.br

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