Fotos: David Roemer.
Publicado em: 14/07/2014 ˑ Categorias: Capas, Mulheres de Status
IRINA SHAYK
Não existe russa como a modelo Irina Shayk, e aqui estamos
nós e Cristiano Ronaldo, só nós, com o privilégio de testemunhar essa deliciosa
verdade
Por Nirlando Beirão.
Irina Shayk, nascida Shaykhislamova, fez parte daquela
revoada de beldades russas que, de uns dez anos para cá, não mais que isso,
exibindo despudoradamente o estardalhaço apimentado de sua beleza, atropelaram
as passarelas, invadiram os editoriais de moda, conquistaram as capas de
revista e chacoalharam a fantasia mais devassa da rapaziada.
Do ponto de vista da imagem lasciva, vocês sabem, as russas
são as brasileiras da Europa: lindas, diabolicamente sensuais, despidas de
qualquer preconceito, capazes de se incendiar de libido ao primeiro toque, ao
mais leve sussurro ao pé do ouvido. Não é exagero: desde que esqueceu a bomba
atômica, ao final da Guerra Fria, a Rússia de Putin aderiu à Guerra Quente e se
especializou em detonar pelo mundo afora torpedos eróticos capazes de
devastações ainda maiores.
Vamos lá, vocês devem se lembrar: Natalia Vodianova, Sasha
Pivovarova, Nathalia Poly, Valentina Zelyaeva, Vera Brezhneva, Ravshana
Kurkova… (ei, o que você está fazendo aí que ainda não foi correndo para o
Google Images?). Só que, muito além do baticundum das passarelas, as russas
ainda faziam estrago em outros territórios. Estão aí as tenistas Anna
Kournikova e Maria Sharapova que não nos deixam mentir. A Kournikova parece ter
um demônio libertino dentro dela, enquanto a Sharapova, aquela lindeza toda,
ainda sugere um distanciamento meio glacial, meio siberiano, ou então é porque
sucumbiu àquele travo puritano de sua nova cidadania americana. Um dia, quem
sabe, livre enfim de todas as amarras, a Sharapova há de ilustrar as páginas
centrais desta nossa Status.
De todo modo, não existe russa como Irina Shayk, e aqui
estamos nós, vocês, eu e o Cristiano Ronaldo, só nós, com o privilégio de
testemunhar essa deliciosa verdade. Bem, a intimidade dela com o esporte vem
desde 2007, quando ela ingressou naquele dream team da edição anual de praia da
Sports Illustrated. Quando ganhou a capa da edição de 2011, já andava de namoro
com o CR7. Por mais que o craque do Real Madrid tente pegar carona em suas
fotos, como na recente Vogue España, Irina tem luz própria e carreira de
sucesso.
Ser, por exemplo, exclusiva da provocativa grife de lingerie
Intimissi só aconteceu porque ela não tem nada da loirice gelada de certas tops
germânicas, e a gente facilmente adivinharia, em sua pele de azeitona, num
contraste chocante com os olhos verdes de cristal, uma magnética italiana da
Sicília, daquelas capazes de promover a paz – ou, ao contrário, acirrar os
ânimos – entre coléricas facções mafiosas. E essa boca, gente? Isso não é uma
boca, é um atentado ao pudor, um escândalo público. Aos 28 anos, Irina começa a
abrir uma nova avenida para desfilar sua beleza de deusa grega. No cinema e,
bem a propósito, contracenando com Dwayne The Rock Johnson, lenda viva do
vale-tudo, numa alegoria mitológica de berros, monstros e músculos com o título
de Hércules. Ela faz Mégara, a primeira mulher do herói.
Craques de futebol têm hoje o status de ídolos pop, assim
como as tops das passarelas, identificando-se uns e outras com as glórias e as
agruras de uma carreira meteórica, que exige tudo do corpo e que pode ter data
certa para acabar. Estrela atrai estrela, é a lei da astronomia das
celebrities. De tal forma que as divas da moda estão agora dispensadas de
buscar o futuro estável junto a xeques de turbante e milionários colecionadores
de arte – e de beldades. Irina é o jeito Status de ver a Copa. Irina,
integralmente bela, esfuziantemente jovem, saborosamente nua. E sem o estorvo
do papagaio de pirata.
Texto e imagens reproduzidos do site: revistastatus.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário