Publicado originalmente no site da revista Mundo Estranho, em 11 set 2017
Como se forma um furacão?
Veja também a diferença entre furacão, tufão, ciclone e
tornado.
Por Giovana Tiziani
Como qualquer chuvinha, o furacão se forma a partir da
evaporação de água para a atmosfera. Óbvio que o furacão não é uma chuvinha
qualquer: é uma megatempestade, com torós que podem durar uma semana e ventos
que ultrapassam os 200 km/h. A evaporação de água também ocorre em grandes
proporções, numa área de centenas de quilômetros, e em condições especiais: no
meio dos oceanos, em regiões de águas muito quentes e ventos calmos. Por isso,
os furacões são fenômenos tipicamente tropicais. No Brasil, os cientistas
achavam que era impossível ocorrer algum furacão – as águas do Atlântico Sul
têm temperatura inferior aos 27 ºC necessários para gerar o fenômeno.
Mas muitos pesquisadores mudaram de opinião quando a
tempestade Catarina atingiu o sul do país, em 2004. “Naquela época, a
temperatura da água estava acima do normal, permitindo a formação do primeiro
furacão brasileiro. E a estrutura do Catarina era idêntica à de um furacão”,
diz o meteorologista Augusto José Pereira Filho, da Universidade de São Paulo
(USP).
Também vale a pena esclarecer uma dúvida comum: qual a
diferença entre furacão, ciclone, tufão e tornado? Furacão, ciclone e tufão são
nomes diferentes para o mesmo fenômeno: na Índia e Austrália, as tempestades
oceânicas são chamadas de ciclones. No Japão e na Indonésia, tufões. E na
América, a denominação mais comum é furacão. Já os tornados são outra coisa.
Eles se formam no continente e são muito menores – têm entre 100 e 600 metros
de diâmetro – duram alguns minutos e são bem mais destruidores: seus ventos
podem ultrapassar 500 km/h.
Texto e imagem reproduzidos do site: mundoestranho.abril.com.br
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