sexta-feira, 11 de abril de 2025

“Sex ‘N’ Drama”: um estudo sobre a sexualidade


 

Publicação compartilhada do site O BOÊMIO, de 2023

“Sex ‘N’ Drama”: um estudo sobre a sexualidade

Por Biláh Bernardes e Rogério Salgado *

Estudar a sexualidade, em todas as idades, inclusive na infância, foi o grande passo inovador de Sigmund Freud. Sua teoria da sexualidade infantil lhe custou muitos dissabores com seus colegas médicos. Nessa época, o assunto era visto como algo transgressor. Freud, apesar disto, introduz uma nova maneira de pensar a sexualidade, deslocando o eixo divino (de bem e de mal) e cultural para o inconsciente e para a moralidade. A moral sexual via as práticas sexuais (sexo sem procriação) como pecaminosas e as transgressivas (prostituição, aborto, travestismo e amizades românticas) geravam punição. Ao abrir caminho para que o desejo e o prazer se desvinculassem da procriação (religião e cultura) Freud possibilitou às mulheres se manifestarem e construírem sua autonomia sexual, mesmo a longo prazo, pois somente nos anos 1960 algumas tendências na moda e a invenção da pílula anticoncepcional, sucesso absoluto entre as jovens da década, tornaram evidente a liberdade sexual. E foi a liberdade sexual o traço de mudança de comportamento que melhor caracterizou o Flower Power (o Poder das Flores).

Das tesouras do estilista francês André Courrèges, em 1964, surgiu a minissaia. Ele subiu o comprimento das saias de sua coleção de verão cerca de 15 centímetros acima dos joelhos e a jovem inglesa Mary Quant a transformou em sucesso absoluto entre as jovens desta década. Durante vinte anos, dos anos 1960 aos 80, houve mais celebração do sexo do que em qualquer outro período da história; havia a pílula e a AIDS ainda não havia mostrado sua cara. Mas o auge dessa liberdade surge no maior festival de rock de todos os tempos: Woodstock. Ocorrido em agosto de 1969, nos EUA, esse encontro marcou uma geração de jovens ligados aos ideais do movimento hippie e ao rock’n’roll. Woodstock foi um evento embasado pelos preceitos contraculturais que pregavam, entre outras coisas, a paz e o amor com sexo livre.

Todo esse preâmbulo objetiva falar de um dos pontos altos em lançamentos neste ano de 2023, que foi o livro “Sex ‘N’ Drama”, ideia inicial do escritor e poeta Lecy Sousa, abraçada pelo poeta, filósofo e editor Rodrigo Starling e pelo Selo Editorial Starling. O livro vem com assinatura de seis grandes escritores que são: Adriano Borçari, Helder Clério, Lecy Sousa, Leonardo de Magalhaens, Marcos Fabrício e Marlon Nunes Silva.

Leonardo de Magalhaens abre com o depoimento “Desejos do corpo, vícios da alma”, texto este mais literário do que psicológico, justamente pelo autor se dedicar mais à literatura, o que o fez um escritor experiente. Aqui, ele se transmuta numa personagem feminina que narra, na primeira pessoa, suas experiências na vida, no sexo, na forma de amar, incluindo sua primeira experiência aos dez anos. Por causa de um assédio, se envolve com o gerente da Auto Peças em que trabalhava, um relacionamento que dava prazer sexual e desprazer por estar com parceiro ciumento, agressivo, pegajoso. Surge outro cara, levando-a a conhecer o que seria uma disputa de dois homens por uma mulher. Se vê na solidão de não ter ainda amigos, estando longe da família. Conhece a Val e trava um longo conhecimento da dualidade masculina com a bissexualidade feminina, que gostava de ambos os sexos. Descobre no amigo Gi, que na verdade era Toni e que se sente mulher, a identidade de gênero diferente da biológica. Questiona, mas não julga, o porquê de homem desejar não ser homem e por aí afora. Aqui, o questionamento pode ser ou não do autor, mas é na fala da personagem que, na verdade, ele, autor, expõe o que seria o retrato da grande maioria das pessoas humanas deste mundo de verdades, mentiras e até hipocrisias. A personagem conta suas aventuras, prostituições, antes de alcançar as dúvidas que lhe afligem. E questiona: “Mas como explicar aqueles e aquelas que não se encaixam, não se reconhecem no próprio sexo? Como entender uma menina que não se vê como menina e quer que a vejam como menino?”. Tantos questionamentos! Mas não foram perguntas em busca de respostas; foram em busca de pensar sobre. Pensar e encontrar, não respostas nas coisas, mas respostas internas. Tanto pensar a leva a uma dedução lógica sobre os vícios. Por isso decide buscar a universidade, ajudar as pessoas como enfermeira que conheceu os vícios e as mazelas da vida. Culmina morando só, por opção, aos 50 anos, quando chega a uma conclusão clímax da narrativa de que, entre os vícios, os piores são os da alma.

O segundo autor, Marcos Fabrício, nos mostra um aprofundamento sobre o tema, com muita maturidade e lucidez, tendo consciência de que em pleno século 21, o tema continua tabu para muitos. Já de início questiona a conquista como ato colonizador que pode transformar o homem em algoz de toda esta história. E nos mostra que a sexualidade, esse exercício de vida, avança para além do elemento biológico, não se restringindo somente aos órgãos genitais e às questões de gênero e sexo, mas está até numa troca de olhares. E alerta: “Nestes tempos de celebrar a diversidade com seus diferentes biotipos, orientações sexuais, identidades de gênero, dentre tantas outras características, é necessário ter a coragem de entender os impactos reais deste substantivo de quatro letras, mapear todas as lições positivas que ele traz e quais impactos causa em nossa vida”. Nos fala que é dentro de casa que devemos mudar a cultura de ser tabu falar de sexo, apesar do conservadorismo arcaico ter nos castrado desse assunto. O resultado dessa omissão é deixar nossos filhos não informados sobre, por exemplo, infecções sexualmente transmissíveis e o não entendimento das diferenças de identidade de gênero e orientação sexual, gerando futuramente preconceitos, que findam na violência. Ao nos abrir os olhos para esse problema de sermos avestruzes com nossas cabeças nos buracos do não querer ver e nem saber, Fabrício deixa claramente explícito que: “Precisamos urgentemente liderar o processo de transformação, criando uma nova cultura de aceitação das diferenças”.

Helder Clério, psicólogo, vai fundo na análise da sexualidade como “força vulcânica” não só nas relações individuais, mas em movimentos históricos de guerra e de acordos; observa o tabu que o assunto ainda é nos dias atuais, lembrando que até o século 19 (na verdade, até a década de 50 do século 20 ainda era assim) os homossexuais eram chamados de invertidos, num termo bem pejorativo. E mostra que existem várias formas de prazer, cada uma com suas diferenças: “A sexualidade é, portanto, uma força que pode encontrar destinos muito variados, o que explica a imensa diversidade que há no que diz respeito às formas de encontrar satisfação nesse âmbito”. E é uma força muito poderosa, tanto que tenta-se regular esta força em todas as culturas. Lembra que nas décadas de 40 e 50 do século passado, o biólogo estadunidense Alfred Kinsey numa pesquisa sobre sexualidade, concluiu que havia enorme diferença entre o que se dizia e o que se fazia. Clério busca Wilhelm Reich e Freud para analisar a relação entre sexualidade e política. A repressão sexual pode sim levar ao ódio, à revanche e até à adoração a um mito, como por exemplo, Hitler ou Jair Bolsonaro que por ser “imbrochável” angariou uma multidão de adoradores. Citando o filme “Um sonho de liberdade”, de 1994, dirigido por Frank Darabont, o autor lembra o personagem Brooks, condenado e que, ao ser posto em liberdade, tudo faz para não obtê-la e ao obtê-la, não a suporta e suicida-se. Estabelece uma analogia entre a abordagem do filme e mostra que a maior liberdade da sexualidade, adquirida com a revolução social, assusta e muito. Analisa as mudanças das mulheres em relação aos homens, da década de 1950 aos dias atuais em citação ao livro de Xico Sá. Revela que os machões (aqueles grosseiros, machistas) dançaram, pois as mulheres atuais não esperam apenas casa e comida e filhos pra criar. Muito além disso, Amélias não existem mais. Hoje elas querem apenas ser livres como deveriam ser sempre, mas a não aceitação desta liberdade gera violência contra elas no dia a dia. Na história, da Grécia e Roma antigas, Clério expõe o normal da prática do homossexualismo, que passou a ser pecado após o cristianismo se manifestar na civilização ocidental. E nos lembra que Freud ao se dedicar a pensar na natureza das proibições, no capítulo homossexual, afirma que todos são bissexuais, desde o nascimento, podendo manifestar carinho a seres de ambos os sexos, o que na vida adulta causa estranheza. Disserta ainda sobre o tabu da virgindade e a insegurança masculina quando a parceira tem mais experiência e conclui que “há algo na sexualidade que a linguagem não é capaz de traduzir”.

Marlon Nunes Silva propõe um ensaio psicanalítico. Afirma que a sexualidade envolve uma infinidade de valores e economias desde o nascimento. Admite o uso de Ayurveda, desde que em momentos distintos do tratamento psicanalítico. E é com a visão desta filosofia indiana que Marlon fecha seu amplo estudo que transita pelos principais teóricos que se aprofundaram no estudo da sexualidade. Marlon inicia expondo a teoria da sexualidade infantil de Freud e a castração e aprofunda esses conceitos. Transita pelo narcisismo coletivo e cita a obra de Theodor Adorno, um dos principais teóricos da escola de Frankfurt, que embora não tenha desenvolvido o conceito de narcisismo coletivo, sua abordagem dá margem a estabelecer paralelos com esse narcisismo. Segue citando Melaine Klein, “uma visão feminina da psicanálise e da sexualidade”, Donald Winnicott, psicanalista britânico, que dá destaque à figura materna, ou de quem cuida. Winnicott cria o conceito de “Objeto Transicional”, uma representação simbólica da mãe, algo que ajuda a criança a lidar com a ansiedade e a separação. Esse estudo trouxe importantes contribuições para a compreensão da sexualidade infantil e sua segurança emocional, além de demonstrar a importância do brincar e da criatividade para desenvolver uma sexualidade saudável. Abordando Lacan e a sexualidade, nos revela cinco conceitos-chave desse psicanalista francês. Cita “O corpo Hiper-Real em Crash e a Festa Tecnológica: Sedução, Simulação & Fragmentação”, obra de Marlon Nunes Silva, coautor deste livro. Em Bachelard (1884-1962), cita o livro “A Poética do Espaço” e destaca o conceito de “recolhimento interior”. Cita Zygmunt Bauman e o livro “Amor Líquido”, publicado em 2003, que analisa a cultura do consumo, a busca por gratificação instantânea e a ênfase na individualidade, contributos para uma liquidez nas relações.  Também nos apresenta a análise do filósofo e sociólogo francês Jean Baudrillard que explorou os temas da pornografia e obscenidade e a perda de sua capacidade de chocar devido à exposição excessiva pela mídia, ao abordar questões relacionadas à sexualidade no contexto de sua análise cultural e midiática. Encerra com a visão oriental da sexualidade, já comentada aqui no início dessa abordagem — a metodologia Ayurveda. Mostra ser a Ayurveda uma filosofia de cura que guia o indivíduo para que ele retorne ao seu equilíbrio energético e restabeleça a harmonia do seu corpo.

Com o título “O corpo e o drama em torno do seu instinto, faça sol ou faça lua”, Lecy Sousa lembra uma famosa milionária midiática brasileira que, ao ser entrevistada, ofereceu ao seu entrevistador, também milionário, um vibrador. Ela, símbolo sexual, casou-se com outro milionário midiático que oferecia strip-teases na TV. A sociedade se choca com a cena do vibrador, mas considera os strip-tease diversão. Esta lembrança introduz a análise do comportamento da sociedade brasileira distante de assuntos relacionados à afetividade, sem diálogo com as crianças, cujos pais ainda mantêm esse comportamento de vergonha para abordar assuntos de sexualidade. Cita o adolescente que busca, sozinho, outros meios para aprender sobre sexo e foi em bancas de revistas que encontrou as chamadas “revistinhas de sacanagem”. Quem não se lembra das do Carlos Zéfiro, com desenhos perfeitos que mais pareciam fotografias? Zéfiro é o pseudônimo do funcionário público brasileiro Alcides Aguiar Caminha, que entre 1950 e 1970 sustentou sua família com esse trabalho paralelo. O personagem desse conto evolui das revistinhas às sessões de um cinema que havia em Contagem cujo porteiro não pedia comprovante de idade. E nessa vivência, o  personagem passa a desconfiar bastante dos seres humanos: por que ninguém gosta de falar de sexo? Será sexo algo tão pecaminoso que melhor é praticá-lo às escondidas? Saber mais sobre a própria sexualidade tornaria a sociedade mais indigna de ascensão espiritual? Acabaria com o lucrativo negócio da pornografia, explorado por todas as nações em todos os tempos? E ele acumulava indagações sobre si mesmo e sobre o comportamento bipolar de pessoas à sua volta.

Perante a sociedade, altas doses de hipocrisia. Aqui, um dos autores desta matéria (Rogério Salgado) confessa pela primeira vez, um fato de sua infância: ele foi criado sem conhecer nada sobre sexualidade, devido ao tabu que sua família impunha, mas ouvia conversas sobre as prostitutas, mulheres sujas que só serviam para o sexo por serem no bom termo: “putas”. Quando tinha oito anos, pela primeira vez, seu irmão mais velho resolveu lhe contar que as crianças não vinham no bico de cegonhas; ele odiou seu pai por ter feito sua mãe, para ele uma santa, de “puta”.

O personagem do livro partiu para experiências mais radicais, devido ao medo do fogo do inferno e foi buscar prazer escondido no mato. No assunto gravidez, nos diz que os métodos contraceptivos eram abordados com muita reserva, por causa da castração religiosa que sempre condenou essa atitude pecaminosa, mundana e afastada da boa vontade divina. A partir daí, aborda o poeta Carlos Drummond de Andrade, cujo livro de poemas eróticos “O Amor Natural” só foi publicado cinco anos após seu falecimento, assim mesmo chocando a tradicional família mineira. Mas voltando ao personagem dessa narrativa, ele ao chegar à fase adulta, teve aquela “obrigatória” visita às chamadas zonas de meretrício (onde a maioria dos homens perdem sua virgindade). Não que a vida do nosso personagem se resumisse a uma busca frenética e sem regras por explicações sobre sexo. Apenas uma parcela pequena da sociedade brasileira tinha acesso a sexólogos. Portanto, o jeito foi buscar referências onde os fatores “vergonha” e “pecado” não tivessem tanto poder. E descobriu assim, que nem o casamento, nem a solteirice solucionavam o quebra-cabeças da sexualidade de quem quer que seja e chega à conclusão que, sobre as experiências sexuais de nosso personagem, caberia um livro exclusivo para isso e esse não seria o propósito deste livro o qual aqui comentamos. Cita bonecos e bonecas sendo produzidos para satisfazer a homens e mulheres ávidos por sexo sem consequências. Mais uma vez, o autor Rogério Salgado lembra de uma amiga sua, dona de um Sex Shop no Barreiro, região da capital mineira, que lhe confidenciou que uma vez por semana, mulheres evangélicas vão à sua loja após o expediente, comprar consolos para sua satisfação pessoal e chicotes para se penitenciarem após o ato, por ter ofendido a Deus.

De novo sobre o livro, afirma que toda complexidade que gira em torno de um simples ato sexual teria menor impacto se a vulgarização e o desprezo pelo corpo não conduzissem à bestialidade da prática sexual. E por fim nos serve de guia turístico quando nos diz que, se decidirmos descer a Rua Rio de Janeiro, com destino à lendária Rua Guaicurus, em Belo Horizonte, notaremos que o marketing das casas de luzes vermelhas estão cada vez mais agressivos. Os promoters sempre às portas gritam a plenos pulmões: “— Vai lá! Sobe lá e faz eles felizes”.

Fechar com chave de ouro é uma expressão muito antiga que não perdeu seu significado, nem deixou de ser utilizada. O editor Rodrigo Starling fechou o livro “Sex ‘N’ Drama” com chave de ouro. O texto de Adriano Borçari em seu início, não antecipa seu clímax. Tem uma construção leve para refletir sobre o peso da liberdade e do poder para as gerações atuais. Descreve a observação de diferentes grupos nas ruas. O que mais impressiona o autor é que o homem permaneça em si mesmo, apesar de toda a agitação, explosões, estímulos a todos os sentidos na metrópole. E o homem, voltado para si, percebe-se pesado, carrega cansaço agudo e constante que domina corpo, mente e alma. Agora que o homem se tornou livre para ser o senhor de suas próprias ações e conquistas, o tom impresso por tal liberdade infinda e a extensa gama de possibilidades que se apresenta diante dele fazem esta liberdade carregada de opressão. Em relação ao verbo dever dos antepassados o verbo poder oprime. O homem livre passa a ser explorador e explorado, algoz e vítima de si mesmo.

Elementos que apelam à motivação, à criatividade, à iniciativa própria e à realização de projetos, são muito mais efetivos para a exploração que o chicote e as ordens experienciadas pelos antigos. Fica exaurido, mergulha cada vez mais na densidade do eu e se perfaz cada vez mais egoísta, narcisista. Tudo se converte em produto e o que é produto é consumido. O homem narciso, ensimesmado e, sobretudo coisificado, entende todos os seres que o cercam como coisa. A mulher coisificada deixa de ser reconhecida em sua subjetividade para se tornar objeto consumível. O sexo então passa a ser desempenho. O outro passa a ser sexualizado como objeto de excitação. Não se ama quem foi demovido de sua alteridade, só se pode consumi-lo. Todos perdem a humanidade.

Cuidar da aparência é “um movimento de sobrevivência social” e o extenuante cansaço produzido pela necessidade de comparar e ser comparado, escolher e ser escolhido leva o homem moderno à depressão do desempenho. A depressão nesta época se caracteriza pelos excessos do abrir e escancarar que roubam do homem a capacidade de concluir. Desaprendemos de morrer, pois o sujeito narcisista-depressivo não é capaz de concluir. Mas “O Eros cura a depressão”, finaliza o autor que constrói um desfecho com o relato de uma história com reflexões de criança em brincadeira de pai x mãe, história que ilustra brilhantemente a teoria até então trabalhada. O livro começa e termina com literatura.

“Sex ‘N’ Drama” é um livro que agradará leigos e teóricos. Valeu sua leitura, mais de uma vez!

Autores:

 • Adriano Borçari é mineiro, filho, irmão, marido e pai, nem sempre nessa ordem.

 • Helder Clério, natural de Lagoa da Prata (MG), é psicólogo (graduado em Psicologia pela PUC/Minas) e especialista em saúde mental (Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais / Instituto Raul Soares). Trabalha no Consultório de Psicologia Unitas e na rede pública de saúde de Lagoa da Prata. Publicou os livros de poesia “Delírios Periféricos de um Oeste” (2016) e “Diamantes & Dinamites” (2022).

 • Lecy Sousa, psicanalista, é contagense, nascido em Almenara (MG). Licenciado em Letras, participou da fundação da Academia Contagense de Letras. Participou dos projetos “Pão & Poesia”, criado pelo poeta Diovani Mendonça e do “Belô Poético” criado pelos poetas Rogério Salgado e Virgilene Araújo. Atualmente atualiza o canal no youtube “Lecy Sousa”. Publicou livros de poesia: “Primeirapessoaplural” (2008), “Rascunhos” (2015), “Poesia fora da curva” (2017), “Bora lá, Baudelaire” (2022) e “Trilogia do poema bruto” (2022). Em 2021 publicou o e-book “Fragmentos Humanos — Uma autoajuda para você descobrir o sentido da vida e morrer em paz” (em coautoria com o psicanalista Marlon Nunes Silva). Participou também das coletâneas “Liberdade — Antologia de literatura livre”, “Cena Poética 8 / Poesia e Prosa” e do livro “Entreverbo” (2022).

 • Leonardo de Magalhaens (Leonardo Magalhães Silva) é bacharel em Letras pela FALE/UFMG, com ênfase em Literatura Brasileira. Tem escrito e divulgado poesia desde 2002. Atualiza blogs com prosa e poesia, com crítica literária e comentários sobre filosofia e política. Pelo Selo Editorial Starling publicou “Spleen de BH: Ásperas Flores”, volume 3 da Coleção Flores do Caos, homenagem aos 200 anos de Charles Baudelaire. Atuou na Academia Betinense de Letras (2003-2005) e na Oficina de Produção Artística (2006-2010), com eventos e saraus, além de bastidores de shows musicais. Servidor público, desde 2008 atua na área de biblioteca escolar e secretaria escolar, com eventos de incentivo à leitura e à escrita. É casado e é pai de um menino e uma menina.

 • Marcos Fabrício Lopes da Silva nasceu em Brasília (DF). Doutor e mestre em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Jornalista formado no Curso de Comunicação Social pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Poeta e ensaísta. Professor autônomo e pesquisador independente. Realiza-se em voos-livros, amores essenciais e saraus marcantes. Flamenguista na linha de Ben Jor cultiva lírios, colírios e delírios.

 • Marlon Nunes Silva é bacharel licenciado em Geografia e Letras, mestre em Estudos de Linguagem (CEFET/MG), psicanalista (Associação Brasileira de Filosofia e Psicanálise). Autor dos livros “O corpo em Crash e a festa tecnológica: Sedução, Simulação & Fragmentação”, “A tecnologia nossa de cada dia — Entre deuses e demônios”, “Fragmentos Humanos — Uma autoajuda para você descobrir o sentido da vida e morrer em paz” (em coautoria com o psicanalista Lecy Sousa) e “A solidariedade vai até onde vai o interesse”. Autor de artigos publicados em anais de congressos nacionais e internacionais, em revistas ou outras plataformas. Editor da revista “Cosmos” e integrante do Grupo de Estudos Decoloniais da Universidade Federal de Uberlândia, membro da Associação Brasileira de Filosofia e Psicanálise e da Ordem Nacional dos Psicanalistas.

“Sex ‘N’ Drama” tem capa da artdesigner Gisele Starling, caricatura dos autores feita por Wellington Brito e prefácio do filósofo e editor Rodrigo Starling.

E para encerrarmos, lembramos de um programa na TV Cultura exibido há uns cinco anos atrás, no qual rapazes adolescentes entre 14 e 16 anos de idade, diziam que as garotas que eles ficavam, só serviam para ficar, porque eram fáceis, mas as que eles não conseguiam passar as mãos nos peitos, essas eles com certeza namorariam para casar. Isso em pleno século 21. Ou como nos disse Belchior: “Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais”.

* Biláh Bernardes é poeta, autora de “FotoGrafias de DesCasamento” (Anome Livros, 2008), “AI-5” (Baroni Edições, 2016), em coautoria com Helenice Rocha, Irineu Baroni, Petrônio Souza Gonçalves e Rogério Salgado, “S. A. Monte de Minhas Lembranças” (2018), “Desvelamento” (Sangre Editorial, 2019) e “Sentimento Dividido” (Selo Editorial Starling). Rogério Salgado é poeta, com 48 anos de carreira e autor de diversos livros, sendo o último “Antes que a lua enfarte” (Orgânica Editorial) a ser lançado em janeiro de 2024.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaloboemio wordpress com

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