domingo, 27 de maio de 2018

Izabele Coimbra leva beleza... trans para miss nas Filipinas



Publicado originalmente no site NLucon, em 22 de maio de 2018

Izabele Coimbra leva beleza, samba e empoderamento trans para miss nas Filipinas

Por NLUCON

A modelo brasileira Izabele Coimbra sambou, brilhou e falou sobre transfobia neste último sábado (16) durante o internacional Super Sireyna Wordwide, realizado nas Filipinas. O concurso de beleza que reuniu oito mulheres trans de todo o mundo foi transmitido pelo programa de TV Eat Bulaga, da GMA Network.

Izabele, que é a atual Miss T Brasil, foi convidada pela produção do concurso para participar representando a beleza da mulher transexual brasileira. O convite veio após a boa colocação e desempenho no Miss International Queen, na Tailândia, no qual era uma das favoritas. Ela atraiu centenas de fãs no país e realizou diversos trabalhos na Ásia.

Durante o concurso, a miss fez uma performance dançante, na qual mostrou ter samba no pé e gingado brasileiro. Nas seletivas, mostrou habilidade na passarela e fotogenia nos cliques. Nas perguntas e respostas, foi questionada como as pessoas reagem no mundo da moda quando sabem que ela é uma mulher transexual. Foi o momento em que Izabele detonou a transfobia.

“Não é legal como as pessoas reagem profissionalmente quando descobrem que eu sou uma mulher transexual. Já tive trabalhos (de modelo) cancelados por isso, porque apesar de eu ser muito feminina, eles acham que eu vou manchar a marca”, afirma.

Em outra pergunta, que se referia o que é ter uma boa vida, ele falou sobre a possibilidade de ser ela mesma, com liberdade, sendo feliz e levando a felicidade. “Ter uma boa vida é ser quem você é. É transmitir felicidade. Eu estou em busca de uma boa vida e para isso a gente tem que mostrar quem somos”, afirmou, sendo aplaudida pelo público.

Na página do concurso, era possível ver que várias pessoas apontavam Izabele como favorita. O Super Sireyna Worldwide, contudo, acabou premiando a miss local, Filipinas, Nicole Guevarra. Nas redes sociais, o título foi questionado, pois teria beneficiado a candidata local. Tanto que a miss Filipinas também levou “melhor talento” e “favorita”. O segundo ficou para a Miss Angola, Imani da Silva e o terceiro para a miss México, Miranda Lombardo.

Texto e imagens reproduzidos do site: nlucon.com

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